Este tipo de cálculos são muito interessantes nas suas várias aplicações. Um dia provando esta prática com os rendimentos milionários num só dia de fortunas como a de Amancio Ortega, ainda deu para remoer um tempo na cabeça quantas vidas, famílas, indigentes, enfim, situações de pobreza, ficariam cobertas em tempo, nas suas necessidades primárias. Mas, de volta à realidade, como o que se pretende é que os pobres continuem a ser pobres, já se ocupam determinadas caridadezinhas de que a pobreza possa continuar a viver mais ou menos no seu (mal)viver.
Já dizia Quevedo,
“Quién hace de piedras pan,
Sin ser el Dios verdadero
El Dinero
Quién con la humildad levanta
A los cielos la cabeza?
La Pobreza”
E cantava-o em Grândola, tão entranhável, Paco Ibañez, “Es amarga la verdad”
Já agora, aqui a letra completa,
